Embora as marcas não tenham avançado com detalhes, alguns meios de comunicação afirmam que os desportivos de tração traseira terão como base a plataforma modular TNGA de origem Toyota – uma vez que a plataforma SGP da Subaru não permite, alegadamente, conceber modelos de tração traseira.
O motor deixará de ser o de 2.0 litros de quatro cilindros naturalmente aspirado capaz de debitar uma potência de 200 CV para uma solução mais potente – como o bloco de 2.4 litros de quatro cilindros turbo (FA24) utilizado no SUV Subaru Ascent capaz de debitar 260 CV.
A nova dupla deverá ainda contar com um centro de gravidade mais baixo – o comportamento dinâmico sairá enriquecido – e sistemas de assistência à condução melhorados.
Nova parceria
As duas empresas japonesas assinaram uma nova joint venture que prevê uma colaboração em sistemas de condução autónoma e sistemas de conetividade, e um acordo para o desenvolvimento em conjunto de novos modelos de tração integral, dando à Subaru a hipótese de aceder à tecnologia híbrida da Toyota.
A Toyota anunciou também que aumentou a sua participação na Subaru, que passa dos atuais 16,83% para 20%, num investimento que ronda os 680 milhões de euros.
Recorde-se que esta parceria surge depois da assinatura de um memorando de entendimento em junho no qual se comprometeram a trabalhar num novo modelo elétrico, feito com base numa nova plataforma, e recorrendo a tecnologia aproveitada dos híbridos da Toyota e ao sistema de tração integral da Subaru.
